Gente, a cada dia fico mais perplexa com a falta de noção dos meus colegas da faculdade. Não me julgo melhor do que os outros, mas acredito que um pouco de bom senso e maturidade não faz mal a ninguém. Não sei como muitos têm a coragem de entrar na sala de aula com mais de 1h de atraso. Também não entendo porque alguém vai para a faculdade calçando havaianas. Liberdade? Para mim, é uma imensa falta de respeito com o professor, com a instituição e, o pior, consigo mesmo.
Hoje, na aula de Mídias Locais, o Profº. Adair Rocha conduziu um debate interessante sobre as iniciativas da mídia para elevar a auto-estima das comunidades e favelas, levantando a seguinte questão: “Por que só se fala em melhorar a auto-estima dos cidadãos que vivem nas comunidades carentes? Algum de vocês, que estudou em colégios como o Santo Inácio, CEL ou Santo Agostinho, já recebeu ajuda nesse sentido?”. Em outras palavras, ele quis dizer que as propostas da mídia para resgatar a auto-estima das pessoas que vivem na periferia dos grandes centros urbanos são fruto de uma visão assistencialista e dominadora.
No momento em que uma garota decidiu intervir na discussão, todo o papo-cabeça escorreu por água [oxigenada] abaixo: “O que tem o Santo Agostinho? Eu estudei a minha vida inteira nesse colégio e tenho horror aquilo lá. Quase fui molestada várias vezes, por muitos padres safados!!!”. Agora, gente, o segundo que sucedeu sua última frase foi memorável! Todos se entreolhavam como estranhos, completamente chocados com o comentário nonsense da garota. Eu até achei que o problema dela fosse falta de bom senso, mas logo descobri que é idiotice mesmo. No fim da aula, a molestada-girl confessou sua felicidade pela condenação da dona da Daslu porque agora, sim, acredita que haverá uma verdadeira democratização das peças da loja. (!!!)
Para o mundo que eu quero descer, pelo amor de deuso! Burrice me irriiiiiiiiiiiiiiiitá-tá!
RECORTAÇÕES PARA NÃO ESQUECER JAMAIS
Fátima entra no ônibus, ostentando aquele barrigão de quase sete meses de gravidez, entrega o RioCard ao motorista e entra pela porta traseira do ônibus. Quando consegue “estacionar” a mochila e a barriga estrategicamente no meio do busão lotado, o motorista desliga o carro e grita para todo mundo ouvir: “Tem uma grávida no ônibus! Não saio daqui enquanto ela estiver em pé”. Os passageiros dos bancos da frente se curvaram para ver a gestante e os que estavam atrás continuaram a olhá-la. Da janela, vendedores ambulantes gritavam: “Vamos levantar, vamos levantar, pessoal!”. Uma senhora cedeu seu lugar e Fátima caiu dura no banco, completamente envergonhada.
FUTILIDADES URGENTES
# Gente, o que foi a cara da tia Nilzete ao ver o meu cabelo curto como o de um anjinho?! Foi a motivação que faltava para tomar vergonha na cara e deixá-lo crescer novamente. Fiquei inspirada e visitei o MopShots – site que mostra vários cortes de cabelo em 360º. O serviço é interessante, mas decepciona a quem tem cachinhos como eu. Só encontrei UM look verdadeiramente cacheado, o da foto lateral. Agora, se você tem o cabelo lisão, corraaaaaaaa! rs
# Finalmente o WordPress colocou o widget do Twitter para funcionar. Yupiiiiiiiii! Agora vocês podem acompanhar tudo o que eu estiver fazendo durante o dia. (Como se o meu dia-a-dia fosse super interessante… Tá, deixem-me acreditar, por favor! Hauhauauah).
# Como consigo dormir e roncar em vinte minutos, viajando da Gávea até a Barra? o.O
# Preciso muito de uma foto decente, embora acredite que o meu problema seja feiúra mesmo.
# Preciso começar a leitura dos livros “Cidade Partida”, de Zuenir Ventura, e “Cidade Cerzida”, de Adair Rocha, com aquela urgência do tipo pra ontem!
# O aniversário foi devidamente comemorado ontem com o Príncipe, muita comilança no La Mole e tour pelas vitrines do Barra Shopping! \o/
Beijokas e pipokas!
Tags:cabelos cacheados, cidade, PUC-Rio