Arquivo | abril, 2009

A escova de dente comunitária

13 abr

Gente, intimidade é mesmo uma coisa estranha. No mês passado, quase tive uma crise de nervos na casa do Príncipe, ao perceber que a minha bendita escova de dente não estava na bolsa. Vejam só o que aconteceu:

Magalice: – Acho que vou deixar uma escova aqui para dias como este.
Príncipe: – É uma boa idéia.
M: – Eu detesto ficar sem escovar os dentes…
P: – Amor, mas aqui em casa tem escova de dente. Acabei de lembrar!

(Meu sorrisão se abriu na mesma hora!)

M: – Jura??! Ai, eu quero!!
P: – Eu te empresto. Só tenho que ver com a minha mãe onde está…
M: – Mas calma aí, é nova, né?!
P: – Nova? É, amor, de certa forma, é sim…
M: – Cumassim??!
P: – É uma escova reserva. Meus primos sempre usam quando estão aqui.

(Gente, como assim ele me fala isso com a maior naturalidade do mundo??!)

M: – Ah, você só pode estar brincando comigo…
P: – Não, não… quer ver? MaaaanhêêEÊêêÊ onde é que est….!

(E ela trouxe, gente!)

Vocês não têm idéia de como fiquei assustada com essa família depois disso… (risos) Escova de dente comunitária é uma coisa que nunca vi na vida! Debochada que sou, agora não deixo passar uma oportunidade de dar uma sacaneada básica no menino.

Ontem à noite, na hora de escovar os dentes, travei nossa primeira batalha. De um lado, a minha Oral B pink. Do outro, o Príncipe com sua Oral B ultra dark. Seria declarado o vencedor quem conseguisse enfiar sua “arma” na boca do outro primeiro. O prêmio seria escovar os dentes do perdedor com a própria escova, transmitindo seus germes e bactérias (e, claro, inutilizá-la para sempre). E adivinhem só quem venceu! (risos²)

FUTILIDADES URGENTES

# Greve de trem no Rio de Janeiro não, por favor, genteeeeeeeeeeeem! As principais vias de acesso ao Centro da cidade estão congestionadas. Quem utiliza o meio de transporte, deve ficar atento aos intervalos das composições, que estão mais longos do que o normal. Confira a cobertura do G1. Os motoristas devem consultar o boletim das condições de trânsito na volta para casa.

Beijokas e pipokas!

Cobrança sem querer

11 abr

Se você pretende me guardar numa gaiola,
venha comigo para sermos um só.
Mas se você não quer construir um ninho,
liberte-me agora: eu não sou seu passarinho.

Um lugarzinho no meio do nada

7 abr

Voltei às minhas andanças em busca de um novo lugar para morar. É, eu sei que essa história pode acabar em pizza, mas juro que se encontrar algo pelo qual me apaixone absurdamente, terei coragem de sair da casa do papai. (Mas só por um tempo, é claro…)

Hoje fui visitar um sítio em Vargem Grande. O ponto final do ônibus 707, que era no terminal rodoviário Alvorada,  agora fica em frente ao Downtown. Fiquei feliz, saltitante e empolgadíssima. As energias estavam muito-mais-que-concentradas no local: até o busão mudou seu curso!

O início da “viagem” foi meio chato. Não gosto dessa selva de pedra que é a Barra da Tijuca. Tudo é tão artificial, que me sinto presa em uma gigantesca maquete de isopor. Tanta perfeição me deixa em agonia. Só fiquei total em paz quando o busão adentrou uma estrada linda, repleta de verde e cheiro de mato. Como não sou nem um pouquinho influenciável, logo pensei “o meu lugar é aqui”. Passados vinte minutos, o que era lindo já havia se transformado num matagal. A paisagem era a mesma, mas o meu olhar…

Gente, para chegar no tal sítio, eu precisava seguir até o ponto final do bus, virar numa rua, depois em outra e caminhar uns 400 metros. E, embora nem tenha muita noção de “quilometragem”, achei que era demais para as minhas pernocas. Vejam só que coisa vergonhosa: assim que passou aquele complexo da Record, eu desci do bus, atravassei a rua e esperei outro para voltar! (risos²)

Ah, gente, por favor! Já tinha passado uma hora e vinte minutos e o sítio não chegava nunca. É, desisti, eu confesso! Mas também devo dizer que amei o lugar, especialmente pela simplicidade das pessoas que vivem ali. É como uma cidade do interior onde todo mundo se conhece. Há muita gente pobre mas, creio, feliz. No ônibus, tinha uma senhorinha *foufa* levando uma galinha para servir no jantar, segundo a própria me contou. Dá pra acreditar? Muito cute cute! É uma pena ser um lugar tão distante do meu dia-a-dia, que se resume ao percurso GáveaBarra. De hoje em diante, sempre que ouvir (e cantar, é claro) aquela musiquinha “Era uma vez”, cantada pela dupla Sandy e Jr, vou me lembrar de Vargem Grande. Para sempre, no coração.

Ps.: Era uma vez um lugarzinho no meio do nada, com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada…

Beijokas e pipokas!

Deboche

7 abr

O vento frio entrou sorrateiramente no quarto só para debochar da minha tristeza. Levou um susto ao ver os cacos do meu coração no assoalho: “Por que você está tão sozinha, se até eu sei que a única coisa capaz de aquecê-la é um abraço?”.

Pelo menos as lágrimas me protegeram da poeira das estrelas.

(Continuo Javalice total hoje… então, sem beijokas e pipokas again.)

A razão

6 abr

E assim, entre um lamento e outro, o triângulo chegou ao fim:
a digníssima ficou com ele e os problemas.
Foi uma troca justa: a paixão pela conveniência.
Com tudo assinado pelas partes, não tive alternativas:
só me restou a arte de escrever poemas.

(Hoje não tem beijokas nem pipokas…)

Concorra a um Nintendo Wii

1 abr

Pense rápido: em qual empresa você gostaria de começar sua carreira? Essa e outras perguntas fazem parte da pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens 2009, que está sendo realizada pela Cia de Talentos. A empresa irá sortear um Nintento Wii entre os universitários e recém-formados que responderem integralmente a pesquisa até 13/4.

Gente, mas apenas UM prêmio?? Em 2008, cerca de 27 mil jovens participaram da pesquisa. (!!!) Ok, ok. Colaborem, queridos! De qualquer maneira, a iniciativa é válida porque o resultado será compartilhado com as dez empresas eleitas. Mas deixo aqui o puxão de orelha: qualquer sorteio de prêmios deve ser proporcional à quantidade de pessoas que podem ser contempladas. Isso até me fez lembrar a proposta “indecente” que uma vez recebi de um parceiro da última empresa em que trabalhei: o sorteio de dois notebooks num universo de 7.000 colaboradores. A resposta foi NÃO, é óbvio.

Beijokas e pipokas!